Natália Nunes, de 18 anos, chegou de muletas para fazer a primeira fase da Fuvest, o vestibular da USP, em Piracicaba (SP). A situação é um resquício do que passou enquanto se preparava para os vestibulares. Em outubro de 2017, ela descobriu um tumor no fêmur direito.
A estudante, que cursava o 3º ano do ensino médio, teve a rotina escolar comprometida para o tratamento da doença. “Tive que optar pelo tratamento e em 2018 fui para o cursinho para me atualizar”, contou.
Com o tratamento, o tumor foi retirado e ela retomou o foco nos estudos.
Durante 11 meses, Natália frequentou o cursinho pré-vestibular de cadeira de rodas. Tudo pelo sonho de cursar enfermagem na USP. Desde agosto, passou a usar muletas. Cercada por amigos, a vestibulanda extravasou otimismo.
“Estou ansiosa, mas preparada depois de tudo que enfrentei”, relata.
Na matrícula, Natália optou por uma sala com acessibilidade e destacou que precisava de uma cadeira com assento almofadado. Ela faz a prova na Unimep, campus Taquaral, neste domingo (25).